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Sexta-Feira, 14 de Fevereiro de 2025
POR: Equipe Valle
Médica sofre queimaduras graves no rosto após procedimento estético em Goiânia
Policia

Isadora contou que, cerca de 45 dias após o peeling, seu rosto começou a apresentar cicatrizes

 

A médica Isadora Milhomem, de 30 anos, expôs nas redes sociais sua experiência traumática após realizar um procedimento estético conhecido como peeling de atacroton em uma clínica de Goiânia. O tratamento, utilizado para tratar cicatrizes de acne e queimaduras solares, e que prometia resultados rápidos e eficazes, resultou em queimaduras de segundo grau no rosto da profissional, que agora enfrenta um longo processo de recuperação.
 
Isadora contou que, cerca de 45 dias após o peeling, seu rosto começou a apresentar cicatrizes severas, que pioraram progressivamente. A médica revelou que precisará usar uma máscara de compressão 24 horas por dia durante os próximos seis meses para tratar as lesões.
 
Nas redes sociais, Isadora desabafa sobre as dificuldades emocionais e físicas que enfrenta. “É muito difícil aceitar. Não sei como vou trabalhar assim, mas confio em Deus e acredito que tudo na vida tem um propósito”, disse.
 
Ela também alertou outras pessoas sobre os riscos de procedimentos estéticos, destacando a importância de pesquisar profundamente antes de se submeter a qualquer tratamento.
 

“Pensei mil vezes antes de gravar esse vídeo, mas está aí. Eu precisava compartilhar com vocês para que ninguém mais passe por isso”, desabafou Isadora em suas redes sociais. Ela relatou que o procedimento foi realizado no dia 14 de novembro de 2024.

 

A médica explicou que foi atraída pela promessa de resultados imediatos e uma pele “perfeita” após o peeling, que custou R$ 8 mil. No entanto, ela reconheceu que não pesquisou o suficiente sobre o procedimento e se arrepende de ter confiado em relatos positivos de pacientes que, na época, estavam satisfeitos, mas que agora enfrentam complicações semelhantes. Isadora também criticou as fotos de “antes e depois” divulgadas na internet, que, segundo ela, não refletem a realidade.

 

Após compartilhar sua história, Isadora recebeu relatos de outras pessoas que passaram por situações semelhantes com a mesma profissional que realizou o procedimento. A médica reforçou que não está condenando o método em si, mas alertando sobre a importância de escolher profissionais capacitados e bem-informados. “Olhando para trás, vejo que deveria ter pesquisado mais. Fui iludida pela promessa de uma solução rápida para um problema que carregava há anos”, admitiu.