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Segundo a polícia, ele também atirou em seu capacete da moto para tentar comprovar a história. De acordo com a polícia, o vigilante criou a história para tentar se livrar de procedimentos administrativos.
Um vigilante patrimonial foi preso, na última quarta-feira (19), após atirar no próprio braço e ligar para a polícia dizendo ter sido vítima de uma tentativa de homicídio em Goiânia, informou o Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro) da Polícia Militar. Segundo as informações da PM, além de atirar contra si mesmo, ele também atirou em seu capacete da moto para tentar comprovar a história.
Como o nome do suspeito e da empresa não foram divulgados não conseguimos contato com as defesas.
De acordo com a polícia, após o tiro, ele mesmo ligou para a corporação antes de ir ao hospital, alegando que teria sido baleado por outro motociclista enquanto pilotava sua moto, sendo atingido no braço e no capacete. Ainda de acordo com os policiais, ele inventou a história para tentar se livrar dos procedimentos administrativos que teria que fazer ao relatar o acidente para a empresa onde trabalha.
Segundo a polícia, inicialmente, eles acreditaram na versão do suspeito, mas após analisarem as imagens das câmeras de segurança da empresa onde o homem trabalha, não perceberam nada de incomum. Por isso, os policiais questionaram o suspeito novamente sobre a história e ele entrou em contradição, e acabou confessando a verdade após ser questionado novamente.
"A vítima [vigilante] relatou que estava em seu posto de serviço, por volta de 5h da manhã, quando teria efetuado um disparo de arma de fogo acidental em seu braço. Posteriormente, tentando se desvencilhar das medidas administrativas que seriam integradas pela empresa, ele efetuou um disparo no seu capacete e procurou atendimento médico", declarou o tenente Vitor Borges.
Além do tiro acidental, os policiais também descobriram que o homem não estava usando as munições fornecidas pela empresa na arma, colocando munições particulares no revólver para evitar ter que relatar um eventual disparo para a empresa caso tivesse que usar a arma.
Segundo a polícia, após confessar o crime, o vigilante foi preso por disparo de arma de fogo em via pública, falsa comunicação de crime e denunciação caluniosa.